A Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" - O
Direito Humano normalmente designada como "O Direito Humano" em
português, e internacionalmente como "Le Droit Humain" ou Droit
Humain é uma ordem maçônica global. Foi criada nas últimas décadas do século
XIX pela vontade de um conjunto de Irmãos e Irmãs visionários, que imbuídos no
espírito Humanista pretendiam permitir que homens e mulheres de boa vontade se
pudesse aproximar da Iniciação, pelo método maçônico simbólico, de um modo
abrangente e sem qualquer distinção dentro dos seres humanos adultos, na
condição única de serem livres e de bons costumes, e respeitarem os princípios
da Liberdade, Igualdade e Fraternidade para além princípios e valores
estabelecidos na Constituição Internacional e nos Regulamentos Gerais, da Ordem
Maçônica Mista Internacional - "Le Droit Humain", sendo estes os dois
instrumentos os reguladores normativos das relações entre seres humanos
provenientes de todas as culturas que pertencem a esta Ordem internacional e
que atualmente se encontra em mais de 60 países do mundo.
O Direito Humano (ou Le Droit Humain) é uma Obediência Maçônica (1) que se constituiu pelo esforço conjunto de Maria Deraismes e Georges Martin (2) bem como outros Homens e Mulheres iniciados, os quais conscientes da necessidade de estabelecer uma Igualdade real entre o Homem e a Mulher, fundaram esta Ordem com o intuito de trabalhar para o desenvolvimento de corretos valores e princípios em Templo Maçônico e que se projetassem na Vida, tal vanguardismo pode ser medido ainda hoje pela postura existente na sociedade mundial, em que o homem e a mulher não têm, de fato, os mesmos direitos e deveres, nem mesmo na maioria dos países em que tal está consignado nas suas Leis.
O Direito Humano (ou Le Droit Humain) é uma Obediência Maçônica (1) que se constituiu pelo esforço conjunto de Maria Deraismes e Georges Martin (2) bem como outros Homens e Mulheres iniciados, os quais conscientes da necessidade de estabelecer uma Igualdade real entre o Homem e a Mulher, fundaram esta Ordem com o intuito de trabalhar para o desenvolvimento de corretos valores e princípios em Templo Maçônico e que se projetassem na Vida, tal vanguardismo pode ser medido ainda hoje pela postura existente na sociedade mundial, em que o homem e a mulher não têm, de fato, os mesmos direitos e deveres, nem mesmo na maioria dos países em que tal está consignado nas suas Leis.
Maria Adelaide Deraismes
Maria Adelaide Deraismes nasceu aos 15 dias do mês de agosto de 1828, em
Paris, filha de François Deraismes e Anne Soleil, pessoas abastadas, sendo o
pai muito dedicado à cultura e conhecedor profundo da obra de Voltaire. Sua
irmã, Antoniette-Anne Maria, sete anos mais velha, ajudou na sua educação.
Maria Deraismes sempre teve professores particulares e uma preceptora
permanente, não tendo freqüentado escolas regulares. Estudou a Bíblia por conta
própria, assim como os livros sagrados das religiões orientais. Interessou-se
também pelos filósofos ingleses, alemães e franceses do século XVIII e, para
poder ler os sábios da Antiguidade no texto original, aprendeu grego e latim.
Teve também aulas de pintura com dois pintores famosos, além de aprender música
e piano. Quando tinha 24 anos, em 1852, seu pai faleceu. Ela ficou com a mãe e
continuou a estudar e escrever. Escrevia comédias-provérbios que estavam muito
em moda em Paris e eram interpretadas nos salões residenciais de pessoas cultas
e da alta sociedade. Escreveu peças teatrais e chegou a publicar "O teatro
em casa". Publicava também artigos em jornais famosos, sempre defendendo
os direitos da mulher, o que lhe valeu a fama de polêmica e apóstola dos
direitos femininos. Tinha Maria 33 anos quando sua mãe faleceu, tendo ela
ficado isolada durante meses.
Quatro anos depois, em 1865, sua irmã ficou viúva e voltou para casa. As duas irmãs se entendiam muito bem e tinham uma renda mensal capaz de lhes assegurar uma vida confortável e sem preocupações financeiras, permitindo que Maria se dedicasse às suas atividades intelectuais, abrindo seus salões à elite pensante parisiense. Nesta época, a igreja católica combatia ferozmente a Maçonaria, a ponto de, numa pregação na catedral de Notre-Dame, o padre Loison dizer que os membros da Maçonaria deveriam ser dizimados. A Franco-Maçonaria resolveu então se defender. Com dificuldade conseguiu autorização dos poderes constituídos para fazer palestras públicas. Estas palestras eram dadas na sede da Maçonaria e eram chamadas palestras filosóficas, sendo que qualquer pessoa poderia assistir inclusive mulheres. A Maçonaria pediu então o auxílio de Maria Deraismes, que ficou indecisa antes de aceitar fazer a palestra. Como nada acontece por acaso, estando ela ainda por decidir se aceitava ou não fazer a palestra, eis que lê um artigo num jornal arrasando as mulheres "metidas a intelectuais". Ela ficou tão indignada que resolveu aceitar o desafio e enfrentar esta guerra. Então, em 20 de março de 1866, no Grande Oriente, portanto dezesseis anos antes de sua iniciação, ela falou sobre "A Moral", que ela definiu como sendo "A aplicação dos axiomas da Justiça, do Belo e do Bom na vida cotidiana". Foi um sucesso total reconhecido até por aqueles que foram ouvi-la para poder criticá-la, como um grande jornalista que disse: "Eu confesso que cheguei à conferência de Maria Deraismes pensando encontrar uma velha solteirona metida à intelectual e nula. Minha surpresa foi ver uma jovem mulher, com o rosto pálido, muito distinto, de uma elegância simples, sem timidez ridícula nem arrogância. Desde o começo ela conquistou a platéia. Uma voz com belo timbre e elocução fácil, uma grande pureza de linguagem, alfinetadas bem colocadas sem serem maldosas, além de um grande bom senso e de incrível erudição."
Quatro anos depois, em 1865, sua irmã ficou viúva e voltou para casa. As duas irmãs se entendiam muito bem e tinham uma renda mensal capaz de lhes assegurar uma vida confortável e sem preocupações financeiras, permitindo que Maria se dedicasse às suas atividades intelectuais, abrindo seus salões à elite pensante parisiense. Nesta época, a igreja católica combatia ferozmente a Maçonaria, a ponto de, numa pregação na catedral de Notre-Dame, o padre Loison dizer que os membros da Maçonaria deveriam ser dizimados. A Franco-Maçonaria resolveu então se defender. Com dificuldade conseguiu autorização dos poderes constituídos para fazer palestras públicas. Estas palestras eram dadas na sede da Maçonaria e eram chamadas palestras filosóficas, sendo que qualquer pessoa poderia assistir inclusive mulheres. A Maçonaria pediu então o auxílio de Maria Deraismes, que ficou indecisa antes de aceitar fazer a palestra. Como nada acontece por acaso, estando ela ainda por decidir se aceitava ou não fazer a palestra, eis que lê um artigo num jornal arrasando as mulheres "metidas a intelectuais". Ela ficou tão indignada que resolveu aceitar o desafio e enfrentar esta guerra. Então, em 20 de março de 1866, no Grande Oriente, portanto dezesseis anos antes de sua iniciação, ela falou sobre "A Moral", que ela definiu como sendo "A aplicação dos axiomas da Justiça, do Belo e do Bom na vida cotidiana". Foi um sucesso total reconhecido até por aqueles que foram ouvi-la para poder criticá-la, como um grande jornalista que disse: "Eu confesso que cheguei à conferência de Maria Deraismes pensando encontrar uma velha solteirona metida à intelectual e nula. Minha surpresa foi ver uma jovem mulher, com o rosto pálido, muito distinto, de uma elegância simples, sem timidez ridícula nem arrogância. Desde o começo ela conquistou a platéia. Uma voz com belo timbre e elocução fácil, uma grande pureza de linguagem, alfinetadas bem colocadas sem serem maldosas, além de um grande bom senso e de incrível erudição."
Continuou Maria a fazer uma série de palestras sempre com salas lotadas
e muito polêmicas. Participou do jornal "O Direito da Mulher" e
continuou escrevendo artigos. Nesta época, 1866, os salões das irmãs Deraismes
mais pareciam uma filial da Loja Maçônica Mars et les Arts, e da redação do
Jornal "A Liberdade", do Irmão Emile Grandin.
Mas, Maria sofria de enfisema e após uma violenta crise foi passar um
tempo em casa de seu tio perto de St. Malo. Regressou ä Paris em 1871, voltou a
escrever artigos, participou ativamente da "Associação pela Melhoria do
Destino das Mulheres", fez palestras e fez campanha pela obtenção dos
direitos civis e políticos das mulheres. Em janeiro de 1875, fez uma palestra
tão explosiva que foi chamada pela polícia para que tivesse mais moderação,
tendo sido também insultada pela igreja por defender o direito das crianças
terem escolas públicas. Em 1879, ela organizou conferências por toda a França.
Existiam, nesta época, 1880, o Grande Oriente e as Grandes Lojas. Doze Lojas azuis, das Grandes Lojas, dissidiaram e formaram a Grande Loja Simbólica Escocesa. Estas Lojas dissidentes eram das mais avançadas socialmente e a elas juntaram-se outras formando um grupo de 36 lojas. Após muitas discussões, como é natural onde há dissidência, a Loja "Les Libres Penseurs", resolveu mandar para as 36 Lojas o seguinte Convite: "Oriente de Pecq. A Loja Escocesa dos Livres Pensadores celebrará, no dia 14 de janeiro de 1882, sua festa solsticial de inverno por uma sessão solene que será seguida de um banquete familiar. A Ordem do Dia dos trabalhos será a seguinte: INICIAÇÃO AO 1° GRAU MAÇÔNICO de Mademoiselle MARIA DERAISMES". Esse convite foi assinado pelo Venerável Mestre Houbron e mais seis mestres. Nessa época ele falou: "Com a aprovação da Loja, já é hora de se reconhecer o princípio de igualdade entre homens e mulheres pela ação Maçônica. Sendo assim nós vamos iniciar a Srta. Maria Deraismes, a famosa mulher oradora, escritora e filósofa."
Existiam, nesta época, 1880, o Grande Oriente e as Grandes Lojas. Doze Lojas azuis, das Grandes Lojas, dissidiaram e formaram a Grande Loja Simbólica Escocesa. Estas Lojas dissidentes eram das mais avançadas socialmente e a elas juntaram-se outras formando um grupo de 36 lojas. Após muitas discussões, como é natural onde há dissidência, a Loja "Les Libres Penseurs", resolveu mandar para as 36 Lojas o seguinte Convite: "Oriente de Pecq. A Loja Escocesa dos Livres Pensadores celebrará, no dia 14 de janeiro de 1882, sua festa solsticial de inverno por uma sessão solene que será seguida de um banquete familiar. A Ordem do Dia dos trabalhos será a seguinte: INICIAÇÃO AO 1° GRAU MAÇÔNICO de Mademoiselle MARIA DERAISMES". Esse convite foi assinado pelo Venerável Mestre Houbron e mais seis mestres. Nessa época ele falou: "Com a aprovação da Loja, já é hora de se reconhecer o princípio de igualdade entre homens e mulheres pela ação Maçônica. Sendo assim nós vamos iniciar a Srta. Maria Deraismes, a famosa mulher oradora, escritora e filósofa."
Neste dia 14 de janeiro de 1882, dia da Iniciação de Maria Deraismes,
ela falou: "Eu agradeço à Loja "Les Libres Penseurs", em Pecq,
que hoje me honra aceitando-me entre seus membros. A porta que vocês abriram
não se fechará atrás de mim e muitas outras mulheres me seguirão. Hoje vocês
são considerados heréticos, porque vocês são reformadores. Uma vez que em todos
os lugares estão urgentemente sendo necessárias, vocês não terão que esperar
muito para alcançarem o sucesso. A Obediência Masculina, a ortodoxia
Franco-Maçom, deve proibir, por algum tempo ainda, a admissão de mulheres nos
Templos, além de considerá-las profanas; não deixemos que isto nos preocupe.
Trabalharemos ativamente para fazê-los sair de seus caminhos errôneos e, apesar
do que eles dizem, trabalharemos e diremos: "Estamos felizes aqui e por
fim permaneceremos aqui."
A cerimônia de Iniciação foi emocionante, pois era a vitória de anos de
luta. Falaram na oportunidade o Venerável, a Aprendiz Maria Deraismes e o Irmão
Georges Martin, da Grande Loja Simbólica Escocesa. Simultaneamente à Iniciação,
a Loja enviou uma carta à Grande Loja Simbólica Escocesa, obediência a qual
pertencia, retirando-se da Confederação, tornando-se independente.
Mas, as desavenças continuaram; alguns Irmãos voltaram para a Grande Loja e após cinco meses da Iniciação de Maria Deraismes, a Loja Os Livres Pensadores abateu colunas. Mas a luta continuava, e nos salões das irmãs Deraismes o estudo para uma loja mista continuava. Finalmente, a Loja Jerusalém Escocesa, no dia 8 de maio de 1891, resolveu estudar a possibilidade de construir as Lojas Mistas a partir de um projeto apresentado pelo Irmão Georges Martin.
Mas, as desavenças continuaram; alguns Irmãos voltaram para a Grande Loja e após cinco meses da Iniciação de Maria Deraismes, a Loja Os Livres Pensadores abateu colunas. Mas a luta continuava, e nos salões das irmãs Deraismes o estudo para uma loja mista continuava. Finalmente, a Loja Jerusalém Escocesa, no dia 8 de maio de 1891, resolveu estudar a possibilidade de construir as Lojas Mistas a partir de um projeto apresentado pelo Irmão Georges Martin.
Em junho de 1892, Maria convocou um grupo de mulheres, altamente
qualificadas, para se prepararem para uma possível iniciação dia 4 de março de
1893. Numa segunda reunião, todas as disposições foram tomadas para criar, na
mais perfeita regularidade, a primeira Loja com todas as mulheres presentes. No
dia 14 de março de 1893 é fundada a Loja, tendo como Venerável Fundadora MARIA
DERAISMES e como secretária a Irmã MARIA MARTIN, com mais quatorze Irmãs
presentes e duas ausentes que foram iniciadas depois. Após quatro sessões que
permitiram que as Irmãs passassem pelos graus de Companheiro e de Mestre, a
Franco-Maçonaria Mista "Le Droit Humain" Foi oficialmente fundada no dia
4 de abril de 1893. A Ordem era constituída por quatorze Irmãs, um Irmão no
grau de Mestre, Georges Martin e duas Irmãs no grau de Aprendiz.
Maria, já muito doente e com 64 anos, dirigiu nove sessões ritualísticas
nesse ano de 1893, depois teve que permanecer de cama, mas lúcida e ativa até o
último dia. Na véspera de sua morte, recebeu uma carta de gratidão da Federação
dos Movimentos Feministas, informando da reforma do código Civil a favor das
mulheres e reconhecendo nela, Maria, uma das artífices desta vitória por sua
luta de 20 anos pelos direitos destas mulheres. Suas últimas recomendações, dia
5 de fevereiro de 1894, véspera de sua morte, foram: "Permaneçam unidas!
Ajudem-se! Socorram-se! E nunca deixem que se rompa sua cadeia de união. Que o
elo que vai se romper não seja causa de fraqueza e, soldando muitos anéis
novos, façam crescer a força da corrente. Não esqueçam que a porta do templo
deve ficar aberta a nossos Irmãos e Irmãs. A Maçonaria que foi praticada até
hoje pertence ao passado. Vocês, minhas Irmãs, praticam a Maçonaria do futuro.
Eu lhes deixo o templo inacabado, mas persigam, entre colunas, o Direito da
Humanidade."
Maria Deraismes faleceu no dia seguinte, 6 de fevereiro de 1894, às 2
horas da manhã, com 65 anos, repetindo: "A gente não se cansa de amar, a
gente não se cansa de lembrar..."
A Ordem Maçônica Mista Internacional - "Le Droit Humain foi criada
nas ultimas décadas do Século XIX pela vontade de um conjunto de Irmãos e Irmãs
visionários, que imbuídos no espírito Humanista pretendiam permitir que homens
e mulheres em condições iguais, de boa vontade se pudessem aproximar da
Iniciação, pelo método maçônico simbólico, de um modo abrangente e sem qualquer
distinção e não levando em consideração nacionalidade, religião ou etnia,
dentro dos seres humanos adultos, na condição única de serem livres e de bons
costumes, e respeitarem os Princípios da Liberdade Igualdade e Fraternidade
para além princípios e valores estabelecidos na Constituição Internacional e
nos Regulamentos Gerais, da Ordem Maçônica Mista Internacional - "Le Droit
Humain", sendo estes os dois instrumentos os reguladores normativos das
relações entre seres humanos provenientes de todas as culturas que pertencem a
esta Ordem internacional.
A Ordem fundamenta-se nos ensinamentos antigos das tradições simbólicas
maçônicas, utilizando-se do ritual maçônico e do seu simbolismo como sendo as
suas ferramentas na procura da verdade. Ao nível individual, a Ordem afirma
"promover o progresso dos valores individuais, sem a imposição de dogma, ou
de exigência de idéias culturais ou religiosas". A um nível coletivo esta
trabalha "para unir os homens e mulheres que concordam numa
espiritualidade humanista, enquanto respeita as diferenças individuais e
culturais" de cada indivíduo ou cultura.
A continuidade iniciativa tem vários sentidos inferidos, para além do
profundo respeito pelas normas de recrutamento e de iniciação, tempo de espera
para aumento de salário dos obreiros e capacidade dos mesmos na sua progressão
iniciativa, o Le Droit Humain, também defende que ninguém que está nos Altos
Graus pode-se eximir á responsabilidade de acompanhar os trabalhos nas Lojas
Azuis, assim quem está em cima tem por obrigação acompanhar os que há menos
tempo estão na Ordem de modo a acompanhá-los de forma sustentada no seu caminho
e/ou via iniciativa.
A Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" detêm a
nível universal um Supremo Conselho Universal Misto que gere os graus no Rito
Escocês Antigo e Aceito do 4º ao 33º grau, os 3º primeiros Graus são geridos
por este Conselho até ao estabelecimento de uma Federação, depois passa para a
alçada destas e dos seus órgãos internos a gestão destes três primeiros graus.
Como foi referido a Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit
Humain" pratica o Rito Escocês Antigo e Aceito, que está consignado na sua
Constituição. No entanto, sobretudo nos países de língua inglesa, é também
praticado o Ritual de Emulação estilo Lauderdale, entre outros.
Em contraste com outras Obediências maçônicas que só operam com base numa jurisdição estadual regional ou de âmbito nacional, o Le Droit Humain insere-se no quadro das Ordens global sendo uma fraternidade universal com:
Em contraste com outras Obediências maçônicas que só operam com base numa jurisdição estadual regional ou de âmbito nacional, o Le Droit Humain insere-se no quadro das Ordens global sendo uma fraternidade universal com:
Lojas
Pioneiras: São Lojas que preparam o
caminho para que haja uma Jurisdição do "Le Droit Humain". Sendo até
ou três Lojas que estão sob alçada do Supremo Conselho Misto Internacional que
detém um Conselheiro que se ocupa exclusivamente desse assunto ajudando as
Lojas a organizarem-se e a que estas se transformem em Jurisdições.
Jurisdições: Três Lojas depois de receberem a autorização
do Supremo Conselho Misto Internacional transformam-se em Jurisdição. Estas têm
alguma autonomia organizativa, mas o Supremo Conselho Misto Internacional
nomeia um Delegado seu, que primeiro será um seu membro com alguma experiência
e por esse motivo sem ser da nacionalidade da Jurisdição, mais tarde nomeará um
membro com a experiência suficiente desse próprio país. Este Delegado do
Supremo Conselho trabalha sob os seus auspícios e é o seu legitimo
representante (por esse motivo tem a dignidade equiparada a Grão-Mestre na área
geográfica da Jurisdição) agindo com delegação de poderes em muitos assuntos
definidos no Regulamento Geral das Jurisdições;
Federações: Com mais de cem membros (sendo esse o mínimo, mas
nunca se aceita com menos cento e cinqüenta) e pelo menos cinco lojas uma
Jurisdição pode-se transformar numa Federação, esta aprovação é votada nos
Conventos Internacionais depois de o Supremo Conselho Misto Internacional
nomear um Conselheiro que acompanhará o processo, para, além disso, há uma
série de condições que as Jurisdições têm que cumprir para que haja um parecer
positivo desse Conselheiro, pois a sustentabilidade em longo prazo da mesma
Federação tem que ser assegurada. As Federações têm uma grande autonomia
administrativa e detêm para além de um Presidente, um Conselho Federal que a
administra e um Convento que elege estes órgãos, bem como autonomia Ritual em
muitos aspectos.
A
Ordem é administrada executivamente por um Supremo Conselho Internacional Misto
que é eleito num Convento Internacional, que é o seu poder legislativo, que se
realiza de cinco em cinco anos, este Convento conta com Delegados eleitos pelas
Federações, que terão tantos Delegados conforme o número de membros que
detenham, tendo cada uma das Jurisdições direito a um Delegado e as Lojas
Pioneiras, no seu conjunto, a outro Delegado. O Convento Internacional elege
também o Sereníssimo Grão-mestre e Vice Grão-mestre da Ordem, que serão quem
irá presidir ao referido Conselho, de notar que este Grão-mestre é geral para
toda a Ordem, não havendo mais nenhum cargo com essa designação no Le Droit
Humain. Nas Convenções Internacionais, tendo sido o último realizado em Julho
de 2007, são discutidos assuntos sobre o governo da Ordem (financeiros, apoio a
várias organizações não governamentais internacionais de apoio a crianças e
órfãos, etc.) bem como alterações há sua Constituição Internacional e aos seus
vários Regulamentos Gerais (Regulamento Geral das Federações, Regulamento Geral
das Jurisdições, etc.).
As
Federações têm um Conselho Internacional anual em que decidem alguns assuntos
relativos á sua organização interna, o mesmo se passa com as Jurisdições,
embora a cadência do mesmo não seja anual. Para, além disso, todos os anos uma
Federação organiza um encontro internacional temático, em que se discutem
assuntos iniciativos e/ou profanos, os quais são momentos de convívio saudável
entre os vários irmãos e irmãs da Ordem. O poder Judicial é exercido pelas
Federações e conforme o que vem previsto nos seus próprios Regulamentos Gerais
internos, tanto as Lojas Pioneiras como as Jurisdições e em última estância de
recurso (das decisões das Federações) é ao Supremo Conselho que cabe dirimir os
conflitos, sendo que a lei aplicável é a do Direito Francês ao abrigo da
Constituição Internacional da Associação Le Droit Humain, pois esta se rege
pelas Leis francesas de 1901 e pelos Decretos-Lei de 12 de abril de 1939 e de 1
de junho de 1939, sendo que os seus estatutos foram registrados no Ministério
do Interior Francês em 22 de agosto de 1978, a autorização foi registrada na
"Maire" de Paris em 24 de agosto de 1978 e é mantida atualizada
regularmente. A Sede Internacional da Ordem é na Rua Jules Breton, n.º 5 em
Paris, França.
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